Ontem ao apagar das luzes
Acendo-te vela que embriaga-me olhar
Sob a cama...
Atento a pequena fresta de luz
Que ilumina o quarto inteiro.
E tremes luz...
Eis que encontro-me em medo
De dissolver na escuridão que há em mim
Está calor, estou com medo...
A vela acabando... desagua
Sem o apalpar das horas...
Mas sei que é tarde! Tarde por até demais
Já é medo, pego-me pensando em ti
O sono desvai... Medo!
O lençol recai sobre meu corpo trêmulo
Do medo de ti que há em mim
Eis que reside...
A vela, o suor, a sombra...
Do medo de mim que é a mais.
(Derik Fonseca)
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Amor infânto
Debaixo da sombra das árvores descansa
Só esperando o cair do sol
Fui abandonando os meus sonhos de criança
Esperando que amanse o destino que me quer só.
Por mais que o tempo voe meu amor
Em teus olhos a doçura inerte da infância
E de um amor infânto eu te faço música
Em teus olhos me ponho, em teus olhos tudo sou.
Não tenha medo do futuro minha criança
Vamos viver a candura desse amor
Vamos fazer do tempo nossa valsa
E de um amor infânto, fazer música.
(Derik Fonseca)
Musicado por Derik Fonseca
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Flor
E tu quem és?
Na janela fico a observar-te
E teus olhos a inebriar-me vago instante
Aflita! Encontro-me na janela
Como flor que pouco regas meu amante.
Quem és?
Nos lençóis de minhas dores encontro-me
Perdida em meu siso...
Vendo a bolha de meus devaneios que tão longe vai
Sem encontro. Não anseio mais amar-te
Mas na janela ainda estou.
E eu quem sou?
Sou a flor aflita que nem tu plantaste
Que de um jardim qualquer me apanhou
E lá me pôs, sem regar ou podar-me alma
Alimentada por minhas lágrimas
Que em água e sal faz-me pequena pétala sem cor
Onde frágil o vento leva...
Gota em gota! Dolorosa e paulatina como meu crescer.
E lá! Na janela fico a observar-te
Sem nem saber mais quem eu sou.
(Derik Fonseca)
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Na janela fico a observar-te
E teus olhos a inebriar-me vago instante
Aflita! Encontro-me na janela
Como flor que pouco regas meu amante.
Quem és?
Nos lençóis de minhas dores encontro-me
Perdida em meu siso...
Vendo a bolha de meus devaneios que tão longe vai
Sem encontro. Não anseio mais amar-te
Mas na janela ainda estou.
E eu quem sou?
Sou a flor aflita que nem tu plantaste
Que de um jardim qualquer me apanhou
E lá me pôs, sem regar ou podar-me alma
Alimentada por minhas lágrimas
Que em água e sal faz-me pequena pétala sem cor
Onde frágil o vento leva...
Gota em gota! Dolorosa e paulatina como meu crescer.
E lá! Na janela fico a observar-te
Sem nem saber mais quem eu sou.
(Derik Fonseca)
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domingo, 29 de agosto de 2010
Garças
Garças levitam, levitando são
A voz do ar, a asa ausente da paixão.
Do corpo fez-se a marca
Do riso fez-se o amor
Da presença um incerto sabor
Que ancora na malemolencia de quem ama
Garças colorem areia, mar e ar
E o mar aos ciúmes de quem espelha
Os doces, rubros tons de seu levitar
Garças sabem o rumo
E levam consigo sua indecifrante beleza
E as garças choram ao despeçar-se
Dos devaneios de um coração.
E lá ficam colorindo o bando!
Também ficam o cinza e a inércia de quem deve partir
Garças serão...
Junto a necessidade do sol
A necessidade que tem um coração
Na sombra da partida deixarão
Os ventos tristes, e quase sem pulsos
Força apenas de derrubar a lágrima.
Serão..
O itinerário dos abraços
arma contra o mal escaço
O além, o instante. A doçura branda de minha paixão
Serão...
Parte vida em vinda
Que bem vinda a vida parte
Serão... O acender e arder de minha arte
O ponto! De quem nunca um dia partiu.
(Derik Fonseca)
" Para Verônica Bernardino e Nayara Vianey "
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A voz do ar, a asa ausente da paixão.
Do corpo fez-se a marca
Do riso fez-se o amor
Da presença um incerto sabor
Que ancora na malemolencia de quem ama
Garças colorem areia, mar e ar
E o mar aos ciúmes de quem espelha
Os doces, rubros tons de seu levitar
Garças sabem o rumo
E levam consigo sua indecifrante beleza
E as garças choram ao despeçar-se
Dos devaneios de um coração.
E lá ficam colorindo o bando!
Também ficam o cinza e a inércia de quem deve partir
Garças serão...
Junto a necessidade do sol
A necessidade que tem um coração
Na sombra da partida deixarão
Os ventos tristes, e quase sem pulsos
Força apenas de derrubar a lágrima.
Serão..
O itinerário dos abraços
arma contra o mal escaço
O além, o instante. A doçura branda de minha paixão
Serão...
Parte vida em vinda
Que bem vinda a vida parte
Serão... O acender e arder de minha arte
O ponto! De quem nunca um dia partiu.
(Derik Fonseca)
" Para Verônica Bernardino e Nayara Vianey "
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A possível noite
È noite
São 21:00hs
Passo
Passo a passo
Tu passas
Divago
Fantasias mil...
E o teu olhar.
São 23:00hs
O tempo passa
Passam horas...
Passo
Passo a passo
Agora, são 02:00hs
Um aceno
Sem abraço
È escaço.
Ouço "águas de março"
Fumamos um maço
Em diferentes acentos reciclados
Contemplo o espaço...
Penso / divago / me lanço / me perco / é tarde!
Saímos.., e "aquele abraço".
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São 21:00hs
Passo
Passo a passo
Tu passas
Divago
Fantasias mil...
E o teu olhar.
São 23:00hs
O tempo passa
Passam horas...
Passo
Passo a passo
Agora, são 02:00hs
Um aceno
Sem abraço
È escaço.
Ouço "águas de março"
Fumamos um maço
Em diferentes acentos reciclados
Contemplo o espaço...
Penso / divago / me lanço / me perco / é tarde!
Saímos.., e "aquele abraço".
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sábado, 28 de agosto de 2010
Pouco
Pouco, pouco, muito pouco. Mas de tudo resta um pouco!
Pouco restou de teus olhos cansados e infantis! Não tão pouco foram as vezes que quis me esconder por dentro de teus braços.Ou por dentro de tuas retinas para que mesmo poucas vezes você me visse.
Pouco é que resta da noite árdua, pouco é frio! O frio é pouco frente ao que se aquecia e não se distinguia a cor de nossos pés. Pés dos quais se aqueceram perante um imprudente amor.
Não tão pouco depois foi o que me estampastes de tuas costas: - "Que lindas costas largas tu tens".
Pouco, pouco, muito pouco. Mas de tudo resta um pouco!
Pouco me acenas, e não tão pouco é o que esbanjo-te. Tudo, tudo... Meus confetes e meus carnavais.
Pouco é o que deixas de teu sorriso envaidecido e meigo outrora. Sorriso com o qual hoje me ironizas, com o qual me acanhas quando tão poucas são as horas de dizer a frente de teus diversos semblantes que simplesmente "te amo".
Pouco, pouco, muito pouco. Mas de tudo resta um pouco!
Pouco me tocas, e quando tão pouco me tocas um algo me rompe a manhã!
Algo me despétala! Na ponta de teus dedos amedrontados o tremor se estampa. Tuas mãos ásperas e pálidas se dissolvem sobre as minhas quando tão pouco me tocas.
Pouco, pouco, muito pouco. Mas de tudo resta um pouco!
Poucos são teus passos quando rumam a mim, são passos fundos e rastros ao meu olhar que inunda de felicidade... Pouca foi a felicidade e não tão pouca a ilusão!
No retrato, tua sombra. Teu nome me sonda e tua voz me toma a razão.
Roco foi e ainda é os murmúros vindos de dentro do meu peito. E assim permanecerão!
Pouco, pouco, muito pouco. Ao menos de tudo restou-me um pouco.
Contra o vento
De tanto correr contra o vento
Deixei o tempo escorrer
O sim, o não, o sujo, o ético
O inerte e apático de meu ser...
Se firmou e enfadou em poucos e pobres acordes
Nos dias sárdios que rebentei
Por sobre os lençóis soados da cama pequena de meu quarto.
Tentei decifrar, enfatizar. Tentei eternizar em memória
Os traços leves e fundos de minhas mãos
E foi murmurando e me despetalando que pensei...
Que não se deve pensar
Nem atordoar o pensamento com a doçura do amor.
"Pensar é ter dúvida".
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