E tu quem és?
Na janela fico a observar-te
E teus olhos a inebriar-me vago instante
Aflita! Encontro-me na janela
Como flor que pouco regas meu amante.
Quem és?
Nos lençóis de minhas dores encontro-me
Perdida em meu siso...
Vendo a bolha de meus devaneios que tão longe vai
Sem encontro. Não anseio mais amar-te
Mas na janela ainda estou.
E eu quem sou?
Sou a flor aflita que nem tu plantaste
Que de um jardim qualquer me apanhou
E lá me pôs, sem regar ou podar-me alma
Alimentada por minhas lágrimas
Que em água e sal faz-me pequena pétala sem cor
Onde frágil o vento leva...
Gota em gota! Dolorosa e paulatina como meu crescer.
E lá! Na janela fico a observar-te
Sem nem saber mais quem eu sou.
(Derik Fonseca)
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Meu Deeeeus que poema lindo Derik.Um dos melhores teus, com certeza! Beijos, Vê.
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