segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Aqui

Ontem ao apagar das luzes
Acendo-te vela que embriaga-me olhar
Sob a cama...
Atento a pequena fresta de luz
Que ilumina o quarto inteiro.

E tremes luz...
Eis que encontro-me em medo
De dissolver na escuridão que há em mim
Está calor, estou com medo...
A vela acabando... desagua
Sem o apalpar das horas...
Mas sei que é tarde! Tarde por até demais
Já é medo, pego-me pensando em ti
O sono desvai... Medo!
O lençol recai sobre meu corpo trêmulo
Do medo de ti que há em mim
Eis que reside...
A vela, o suor, a sombra...
Do medo de mim que é a mais.

                                        (Derik Fonseca)

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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Amor infânto


Debaixo da sombra das árvores descansa

Só esperando o cair do sol
Fui abandonando os meus sonhos de criança
Esperando que amanse o destino que me quer só.

Por mais que o tempo voe meu amor
Em teus olhos a doçura inerte da infância 
E de um amor infânto eu te faço música
Em teus olhos me ponho, em teus olhos tudo sou.

Não tenha medo do futuro minha criança
Vamos viver a candura desse amor
Vamos fazer do tempo nossa valsa
E de um amor infânto, fazer música.

                                            (Derik Fonseca)

Musicado por Derik Fonseca

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