Eis-me um papel em braco
Na ansia com que nele ponho
No pôr de um nada.
Nos olhos de quem lê, nada suponho-os
Então porque?
Porque gastar a tinta da caneta afagada?
Traduzir a miúdos o que nada tenho a diser?
Porque não deixá-lo a palto?
...
Eis que estanco, meu pensamento manco
Eis-me ainda um papel em branco.
(Derik Fonseca)
http://twitter.com/#!/derik_fonseca
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